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sexta-feira, 8 de abril de 2016

O estrabismo

O que é Estrabismo

É um desequilíbrio na função dos músculos oculares, fazendo com que os olhos não fiquem paralelos. No estrabismo, ou vesgueira, enquanto um dos olhos olha em frente, o outro está desviado.

Causas do estrabismo

Seis músculos em cada olho controlam os movimentos dos olhos. Para focalizarmos ambos os olhos em um objeto, todos os músculos de cada olho devem estar "balanceados" e trabalhando harmoniosamente. O cérebro controla estes músculos através de impulsos nervosos.

Tipos de estrabismo

Esotropia
É quando um ou ambos os olhos desviam para dentro. A esotropia pode ser de três tipos:
•Causado somente por um desequilíbrio muscular.
•Por desequilíbrio óptico e muscular.
•Aquele que ocorre geralmente em crianças que têm alto grau de hipermetropia, e que é corrigido apenas com óculos.

Exotropia
É quando um ou ambos os olhos entortam para fora. Manifesta-se mais freqüentemente quando o paciente olha para longe ou em situações de desatenção e cansaço. O tratamento pode ser feito através de exercícios, óculos, ou, se necessário, cirurgia.

Nos  adultos
Manifesta na fase adulta. Devem ser investigadas as causas e dentre essas podemos ter doenças neurológicas, diabetes, doenças da tireoide, tumores cerebrais, acidentes, entre outras. Pode ser tratado clinicamente com óculos, prismas, exercícios ou através de cirurgia.

Pseudoestrabismo
É uma condição em que fatores anatômicos ou funcionais podem simular um desvio nos olhos. Nos primeiros meses de vida, os olhos podem desviar-se por alguns instantes, o que só se normaliza após o desenvolvimento da fixação na criança, em torno de 6 meses.
Sintomas de Estrabismo
Os olhos não ficam paralelos.

O estrabismo pode estar presente já no início da vida ou surgir mais tarde, ainda na infância. Pode também aparecer ainda mais tarde, mesmo em adultos, neste caso geralmente causado por alguma doença física não ocular, como o diabetes e doenças neurológicas, ou devido a um traumatismo na cabeça. A incidência, neste último caso, tem-se tornado mais frequente com o aumento dos acidentes de trânsito. Quando surge no adulto, ou na criança grande, o primeiro sintoma do paciente é a visão dupla. Nos estrabismos adquiridos mais cedo, não há esse sintoma.

Tratamento de Estrabismo

A baixa visão pode ser curada, desde que um tratamento adequado se inicie muito cedo, antes dos dois anos de idade. Depois disso, as possibilidades de cura pioram rapidamente, pois células cerebrais atrofiadas não podem ser recuperadas.Na criança especialmente, o cérebro aprende a ignorar, ou seja, não vê a imagem do olho desviado e passa a ver somente a imagem do olho não desviado. Isso leva à perda de profundidade e da visão binocular. É por esse motivo que o estrabismo é uma questão de urgência. A criança deve consultar um médico oftalmologista especializado em crianças o mais rapidamente possível, assim que o desvio dos olhos é percebido. Por outro lado, todas as crianças devem fazer um exame oftalmológico de rotina, mesmo que não haja nenhuma queixa quanto aos olhos, em torno de um ano de idade, pois há estrabismos de muito pequeno ângulo de desvio, que não são percebidos pelas pessoas não especializadas, mas são suficientes para causar visão dupla. Além disso, pode ocorrer que a criança tenha um problema (miopia, hipermetropia ou astigmatismo) num só olho.
Diagnóstico de estrabismo feito precocemente aumenta as chances de tratamento eficaz
Depois de eliminada a baixa visão, passa-se a tratar do desvio dos olhos. Em alguns casos, isso se consegue apenas com o uso de óculos, mas, na grande maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico. A cirurgia não é feita sobre o olho, e sim nos músculos que o movimentam. A internação hospitalar é de poucas horas e a recuperação é rápida.
Os pacientes estrábicos podem ter problemas psicológicos, sociais e econômicos relacionados ao desvio ocular. É importante tratar o problema, até mesmo porque pode ter impactos sobre a auto-estima e relacionamento social.
Estrabismo não desaparece com o crescimento, mas pseudoestrabismo, sim. Quanto mais precoce o exame oftalmológico e o tratamento, melhor será o resultado visual.
• O tratamento não é sempre cirúrgico, podendo ser feito através de colírios, óculos e exercícios.
• Se a cirurgia está indicada, quanto mais cedo for feita, melhor a chance de a criança desenvolver visão binocular normal.
• Quando se trata de correção apenas estética na criança e adulto ou cirurgia funcional no adulto, o procedimento pode ser feito em qualquer idade.

Meu filho percebemos o estrabismo logo no segundo ano de vida e já procuramos o especialista que a principio passou os exercícios com o óculos (ele tem hipermetropia e astigmatismo) como somente esse tratamento não resolveu, foi necessário a intervenção cirúrgica.



Fonte http://www.minhavida.com.br/saude/temas/estrabismo
          http://visarehospitaldeolhos.com.br/doencas-oculares/estrabismo/

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