Nesse post, vou contar como foi desde a minha gestação, ate a descoberta dessa síndrome, porem por se tratar de um post muito grande vou dividi-lo em duas partes.
Minha gestação foi normal ate o oitavo mês de gravidez, como muitas mulheres eu tive eclampse, para quem não sabe eclampse e quando a pressão arterial da gestante aumenta e ha a necessidade de se antecipar o parto, no dia do nascimento do meu filho passei mal,
e chegando ao hospital minha pressão foi tao alta que cheguei a convulsionar dentro da sala do medico, e fizeram uma cesaria as pressas pois nessa condição tanto filho como mãe correm o risco de vir a óbito.
Mais gracas a Deus meu filho nasceu e eu apesar dessa pressão alta ficamos bem, eu ainda fiquei por 3 dias na UTI e depois fui para o quarto, o Lucas nasceu com 1,600 kg e 39 cm
bem pequeno para uma criança já no oitavo mês de gestação, mais o seu desenvolvimento não ocorreu justamente por causa dessa pressão durante a gravidez, fiz meu pre natal direitinho, mais infelizmente o medico que me atendeu durante a gestação , não descobriu a pressão aumentando durante a mesma, somente na ultima consulta antes do Lucas nascer que a pressão já estava alta e passou algumas recomendações mais não me alertou sobre o risco de eclampse.
Por o Lucas nascer tao pequeno, teve que ficar por 20 dias no hospital, mais ele não teve nenhuma complicação, começou a ganhar peso, não precisou ficar na incubadora e o pulmão estava já desenvolvido sem necessidade de respiração artificial. Depois que ele conseguiu ganhar peso veio para nossa casa, e os meses passaram e se tornou uma criança normal, como qualquer outra se desenvolvendo sem nenhum problema, quando ele completou 3 anos ele começou a ficar estrábico, e levamos ao oftalmologista para tratamento que durou mais ou menos um ano, então o medico nos disse que havia a necessidade de fazer uma cirurgia para correção do estrabismo, ficamos tranquilos pois o medico era um excelente profissional e mesmo porque meu irmão quando pequeno era estrábico também, porem não houve a necessidade de cirurgia (somente com o tratamento de tampão foi corrigido) e meu sobrinho por parte do meu marido, também era estrábico e esse sim fez a cirurgia que foi bem tranquila.
Aos 4 anos ele fez a cirurgia que foi bem sucedida sem nenhuma complicação, o estrabismo foi corrigido, mais houve a necessidade de uso de óculos, pois ele acabou desenvolvendo astigmatismo e hipermetropia.
A infância e a pre adolescia foi tudo normal, uma criança normal, praticante de esportes, normal na escola, sem outras intervenções cirúrgicas apenas uma cirurgia de fimose e hernia, e nenhum tipo de internação.
Apenas coisas normais de crianças, viroses, resfriados comum, algumas otites e amigdalite, tinha rinite e algumas vezes tinha crises de sinusite, mais a família do meu marido, tios, sobrinhos e a avo tem rinite.
Ele jogava bola desde os 07 anos de idade, bem participante, e quando ele tinha por volta de uns doze anos, numa partida de futebol, ele caiu sobre o braco e trincou o cotovelo, ficou com o braco imobilizado e o período necessário para sua recuperação, ate ai normal para praticantes de esportes que correm o risco para traumas como esse.
Aos 14 anos , jogando bola na escola apenas num chute ele trincou o quadril, nessa época meu marido já tinha feito duas cirurgias no quadril por desgaste na articulação, o próprio medico do meu marido foi quem diagnosticou o trauma no quadril do Lucas, porem na época o medico nos comentou que não era comum , apenas um chute trincar o quadril, mas houve a recuperação e nada de complicações por causa desse trauma.
Então aos 16 anos ele começou a reclamar de inchaço e dores nos testículos, meu marido disse que era normal por causa dos hormônios se desenvolvendo pela puberdade, mesmo assim depois de meses protelando resolvi leva-lo ao hospital numa crise que ele teve, e num ultrassom ele foi diagnosticado com varicocele, onde foi pedido para fazer encaminhamento com um urologista, o urologista passou uma medicação para melhorar os vasos sanguinos e aliviar os sintomas do inchaço e dores, mais teria que fazer um espermograma quando completasse 18 anos para ver se a varicocele não causaria infertilidade, como o irmão do meu marido também teve varicocele e é pai do meu sobrinho , ficamos tranquilos quanto a infertilidade.
E na mesma época, por causa da puberdade começaram as acnes (normal para a idade) porem algumas vezes a pele desenvolvia dermatite, resolvi leva-lo a dermatologista para tratamento dessas temidas espinhas nos adolescentes, então sabonetes, hidratantes e antialérgicos para melhorar , porem o resultado era muito pouco.
Quando foi em Maio de 2014, numa viagem a chácara que temos, ele voltou resfriado e com uma tosse que perdurou quase um mês, e ele teve algumas crises de falta de ar, resolvi leva-lo a uma pneumonologista, onde realizou um raio x de pulmão, e dos seios da face. Antes do retorno a medica, atacou a sinusite dele e meu marido o levou a um hospital , e aproveitou e levou os raios x que ele havia feito, realmente ele estava com os seios da face inflamada por causa da sinusite, na chapa do pulmão não havia nada nos pulmões, porem a medica viu no raio x que a coluna dele tinha um desvio de importância, e que era necessário fazer um acompanhamento com um ortopedista especialista em escoliose, para nos pais era uma coisa normal, pois o irmão do meu marido e minha sobrinha e ate mesmo eu e meu marido temos escoliose.
Levamos a um medico especialista em coluna, porem o primeiro medico, nos deixou muito receosos pelo risco dessa cirurgia, onde poderia ocorrer ate mesmo uma paralisia, não satisfeitos resolvemos procurar outro especialista, onde esse e especialista mesmo em escoliose em crianças e adolescentes, e ele numa conversa muito clara, disse que o Lucas havia a necessidade de realizar a cirurgia e ser colocado 12 pinos na coluna, porem risco existem, mais hoje com a modernidade da medicina os riscos eram mínimos, com a confiança nesse medico, e diversas pesquisas que fiz na net do profissional, tomamos a decisão de realizar a cirurgia no Lucas. Depois de todos os exames e com a cirurgia marcada para o dia 04/11/2014 fomos para o Hospital onde foi realizada a cirurgia, porem não foi o próprio medico que realizou a cirurgia foi o pessoal da equipe dele, antes dele entrar no centro cirúrgico o anestesista veio conversar conosco, porem a conversa nos assustou e muito o medico não nos passou nenhum tipo de segurança, apenas nos apavorou, meu marido já estava a ponto de entrar dentro do centro cirúrgico e tirar o Lucas de la, mais eu como estava muito confiante e depois de muitas pesquisas falei que a cirurgia iria ocorrer sim e que sabíamos dos riscos existentes.
A cirurgia foi bem sucedida mais o medico resolveu não colocar os 12 pinos e resolveu reduzir para 06. A recuperação foi boa, porem gente e extremamente dolorosa.
Termino aqui esse post continuando no próximo.
Minha gestação foi normal ate o oitavo mês de gravidez, como muitas mulheres eu tive eclampse, para quem não sabe eclampse e quando a pressão arterial da gestante aumenta e ha a necessidade de se antecipar o parto, no dia do nascimento do meu filho passei mal,
e chegando ao hospital minha pressão foi tao alta que cheguei a convulsionar dentro da sala do medico, e fizeram uma cesaria as pressas pois nessa condição tanto filho como mãe correm o risco de vir a óbito.
Mais gracas a Deus meu filho nasceu e eu apesar dessa pressão alta ficamos bem, eu ainda fiquei por 3 dias na UTI e depois fui para o quarto, o Lucas nasceu com 1,600 kg e 39 cm
bem pequeno para uma criança já no oitavo mês de gestação, mais o seu desenvolvimento não ocorreu justamente por causa dessa pressão durante a gravidez, fiz meu pre natal direitinho, mais infelizmente o medico que me atendeu durante a gestação , não descobriu a pressão aumentando durante a mesma, somente na ultima consulta antes do Lucas nascer que a pressão já estava alta e passou algumas recomendações mais não me alertou sobre o risco de eclampse.
Por o Lucas nascer tao pequeno, teve que ficar por 20 dias no hospital, mais ele não teve nenhuma complicação, começou a ganhar peso, não precisou ficar na incubadora e o pulmão estava já desenvolvido sem necessidade de respiração artificial. Depois que ele conseguiu ganhar peso veio para nossa casa, e os meses passaram e se tornou uma criança normal, como qualquer outra se desenvolvendo sem nenhum problema, quando ele completou 3 anos ele começou a ficar estrábico, e levamos ao oftalmologista para tratamento que durou mais ou menos um ano, então o medico nos disse que havia a necessidade de fazer uma cirurgia para correção do estrabismo, ficamos tranquilos pois o medico era um excelente profissional e mesmo porque meu irmão quando pequeno era estrábico também, porem não houve a necessidade de cirurgia (somente com o tratamento de tampão foi corrigido) e meu sobrinho por parte do meu marido, também era estrábico e esse sim fez a cirurgia que foi bem tranquila.
Aos 4 anos ele fez a cirurgia que foi bem sucedida sem nenhuma complicação, o estrabismo foi corrigido, mais houve a necessidade de uso de óculos, pois ele acabou desenvolvendo astigmatismo e hipermetropia.
A infância e a pre adolescia foi tudo normal, uma criança normal, praticante de esportes, normal na escola, sem outras intervenções cirúrgicas apenas uma cirurgia de fimose e hernia, e nenhum tipo de internação.
Apenas coisas normais de crianças, viroses, resfriados comum, algumas otites e amigdalite, tinha rinite e algumas vezes tinha crises de sinusite, mais a família do meu marido, tios, sobrinhos e a avo tem rinite.
Ele jogava bola desde os 07 anos de idade, bem participante, e quando ele tinha por volta de uns doze anos, numa partida de futebol, ele caiu sobre o braco e trincou o cotovelo, ficou com o braco imobilizado e o período necessário para sua recuperação, ate ai normal para praticantes de esportes que correm o risco para traumas como esse.
Aos 14 anos , jogando bola na escola apenas num chute ele trincou o quadril, nessa época meu marido já tinha feito duas cirurgias no quadril por desgaste na articulação, o próprio medico do meu marido foi quem diagnosticou o trauma no quadril do Lucas, porem na época o medico nos comentou que não era comum , apenas um chute trincar o quadril, mas houve a recuperação e nada de complicações por causa desse trauma.
Então aos 16 anos ele começou a reclamar de inchaço e dores nos testículos, meu marido disse que era normal por causa dos hormônios se desenvolvendo pela puberdade, mesmo assim depois de meses protelando resolvi leva-lo ao hospital numa crise que ele teve, e num ultrassom ele foi diagnosticado com varicocele, onde foi pedido para fazer encaminhamento com um urologista, o urologista passou uma medicação para melhorar os vasos sanguinos e aliviar os sintomas do inchaço e dores, mais teria que fazer um espermograma quando completasse 18 anos para ver se a varicocele não causaria infertilidade, como o irmão do meu marido também teve varicocele e é pai do meu sobrinho , ficamos tranquilos quanto a infertilidade.
E na mesma época, por causa da puberdade começaram as acnes (normal para a idade) porem algumas vezes a pele desenvolvia dermatite, resolvi leva-lo a dermatologista para tratamento dessas temidas espinhas nos adolescentes, então sabonetes, hidratantes e antialérgicos para melhorar , porem o resultado era muito pouco.
Quando foi em Maio de 2014, numa viagem a chácara que temos, ele voltou resfriado e com uma tosse que perdurou quase um mês, e ele teve algumas crises de falta de ar, resolvi leva-lo a uma pneumonologista, onde realizou um raio x de pulmão, e dos seios da face. Antes do retorno a medica, atacou a sinusite dele e meu marido o levou a um hospital , e aproveitou e levou os raios x que ele havia feito, realmente ele estava com os seios da face inflamada por causa da sinusite, na chapa do pulmão não havia nada nos pulmões, porem a medica viu no raio x que a coluna dele tinha um desvio de importância, e que era necessário fazer um acompanhamento com um ortopedista especialista em escoliose, para nos pais era uma coisa normal, pois o irmão do meu marido e minha sobrinha e ate mesmo eu e meu marido temos escoliose.
Levamos a um medico especialista em coluna, porem o primeiro medico, nos deixou muito receosos pelo risco dessa cirurgia, onde poderia ocorrer ate mesmo uma paralisia, não satisfeitos resolvemos procurar outro especialista, onde esse e especialista mesmo em escoliose em crianças e adolescentes, e ele numa conversa muito clara, disse que o Lucas havia a necessidade de realizar a cirurgia e ser colocado 12 pinos na coluna, porem risco existem, mais hoje com a modernidade da medicina os riscos eram mínimos, com a confiança nesse medico, e diversas pesquisas que fiz na net do profissional, tomamos a decisão de realizar a cirurgia no Lucas. Depois de todos os exames e com a cirurgia marcada para o dia 04/11/2014 fomos para o Hospital onde foi realizada a cirurgia, porem não foi o próprio medico que realizou a cirurgia foi o pessoal da equipe dele, antes dele entrar no centro cirúrgico o anestesista veio conversar conosco, porem a conversa nos assustou e muito o medico não nos passou nenhum tipo de segurança, apenas nos apavorou, meu marido já estava a ponto de entrar dentro do centro cirúrgico e tirar o Lucas de la, mais eu como estava muito confiante e depois de muitas pesquisas falei que a cirurgia iria ocorrer sim e que sabíamos dos riscos existentes.
A cirurgia foi bem sucedida mais o medico resolveu não colocar os 12 pinos e resolveu reduzir para 06. A recuperação foi boa, porem gente e extremamente dolorosa.
Termino aqui esse post continuando no próximo.